
Viajar é um dos melhores investimentos que fazemos a nós mesmos. Conhecer novos lugares, independente de quais sejam, nos mostra a escola da vida, onde aprendemos de uma só vez de maneira didática e lúdica sobre cultura, sociologia, arte, geografia, história, outros idiomas, gastronomia, antropologia e, principalmente de crescimento pessoal.
Que outra forma de aprender pode ser mais divertida e completa do que viajar? Uma experiência que é diferente para cada pessoa, uma aventura que engloba nossos cinco sentidos e por fim tocamos e somos tocados. Viagens são sempre experiências de crescimento emocional e espiritual, certo? Diga-me quem já retornou de uma viagem mais vazio do que quando partiu? Em toda viagem nos completamos e enchemos com alguns litros nosso tanque de amadurecimento. Cada viagem é como um pequeno passo que ao final de tantas outras se torna um grande salto em nossas vidas.
Já viajei com pacote, com amigos, com família, independente, enfim, de todos os modos possíveis, e posso falar que todas as formas são boas. Uma escolha pode ter mais vantagens do que outra, mas tudo no fim depende do estilo da pessoa, do destino, da vontade, do momento e acima de tudo, do que se espera daquela viagem.
Desde que a mente esteja aberta a conhecer novas culturas, pode-se dizer que “tudo vale à pena”. Ou pelo menos, quase tudo, já que vire e mexe acontece algum imprevisto ou mico na viagem, dando motivo para muitas risadas posteriormente.
Viajar para mim anda de mãos dadas com outras paixões: fotografar e escrever. Assim, tiro fotos de tudo e me deleito escrevendo tentando passar para o papel as impressões que tive dos locais visitados, sentimentos, sensações e......
Para mim, a viagem não se resume somente aos dias determinados. Ela começa desde a escolha do destino, planejamento, reservas, arrumar mala e termina quando.... bem, isso é difícil de determinar, pois cada vez que revejo as fotos, escrevo, comento com alguém, é como se eu estivesse voltando para aquele lugar. Pelo menos na imaginação, que não deixa de ser a forma mais rápida para viajar, ao menos para mim.
Acho que o desejo de viajar e conhecer o mundo, está tão profundamente enraizada no meu espírito andarilho que deve ser esta a razão do meu viver. Toda vez que retorno de uma viagem percebo que tudo permanece igual, mas EU mudei. Talvez, sejam precisamente estas mudanças, além dos prazeres intrínsecos e naturais relacionados com o ato de viajar que me motivam e impulsionam para a próxima.
Sílvia Helena Bandeira